quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Lembranças Parte 5

Matt : WTF! (Ela já foi o empurrando para fora do quarto)
Tay : Pronto! Agora vai se troca e sem essa de ficar vermelhinha ou com vergonha.
(s/n) : Ok senhora mandona. (Assim me troquei colocando uma blusa branca com uma Caveira estampada nela junto com um short preto e uma sapatilha, fiz uma make pesada pra disfarçar a cara inchada e fomos, chegando lá passamos pela frente do salão e eu dei um passo pra trás.)
Tay : Que foi criatura?
(s/n) : Nada. (Andamos de novo e eu voltei pra trás novamente)
Tay : Affs fala logo (s/a)!
(s/n) : Quero pintar o cabelo.
Tay : Ok.
(s/n) : Mechas. (Quando entrei era tudo bem arrumadinho, quem me atendeu foi uma moça do cabelo rosa que pintou me cabelo -notas finais o resultado-, quando ela terminou eu agradeci e fui andar mais com a Tay) - Tay?
Tay : Fala.
(s/n) : Eu queria colocar piercings.
Tay : (s/a) acho melhor você maneirar na mudança sua mãe já vai te matar por causa do cabelo se você aparecer com piercings é bem capaz dela querer arrancar à força. (Falou e riu pelo nariz)
(s/n) : É mesmo mas pelo menos o 3º furo eu vou colocar.
Tay : Ok, esse dá pra disfarçar. (Então o cara furou com a pistolinha mesmo, a Tay colocou piercings um de cada canto dos lábios e no septo, ela já o conhecia e era muito amiga dele e não precisou da autorização por ser menor de idade pagamos e fomos embora)
(s/n) : Nossa Tay a sua mãe não reclama não?
Tay : Que nada ela já esta acostumada, e além disso eu tenho um piercing na língua (Ela mostrou) - E ela é liberal.
(s/n) : Legal queria que a minha mãe fosse assim (Falei um pouco triste)
Tay : Ei, não fica assim não, sempre que você quiser pode ir lá em casa ficar pra dormir, etc. 
(s/n) : Valeu, você é a única menina que ainda não se afastou de mim.
Tay : E porque eu faria isso?
(s/n) : Por causa da minha mãe. Eu tive uma amiga a Cary... eu e ela eramos como irmãs eu ia na casa dela e ela vinha na minha, mas a minha mãe não gostava dela e nem gosta, por causa do seu estilo emo, ela tentava de tudo pra nos manter longe uma da outra. Teve um dia que ela foi lá em casa e eu havia saído na esquina pra comprar doces e ela se encontrou com a minha mãe.
Cary : É... Oi senhora (seu sobrenome).
(s/m) : O que você está fazendo aqui?
Cary : Eu vim falar com a (s/a). (Falou tímida)
(s/m) : Pois ela não está, e todas as vezes que você vier procurá-la ela não estará, você é má companhia pra ela, Vá embora daqui!
Cary : Mas senhora (seu sobrenome) eu não
(s/m) : Sai! (Ela se foi depois de um tempo eu cheguei em casa)
(s/n) : Oiê voltei. Ah eu tô esperando a Cary se ela chegar me chama ok. (Falei já subindo as escadas)
(s/m) : Não precisa.
(s/n) : COMO ASSIM?
(s/m) : Ela já passou aqui. 

(s/n) : E? Porque ela não tá aqui?
(s/m) : Porque ela é má companhia pra você.
(s/n) : O QUE VOCÊ FEZ!
(s/m) : O melhor pra você.
(s/n) : O QUE VOCÊ FALOU PRA ELA?
(s/m) : Pra ela ir embora e não voltar nunca mais.
(s/n) : O QUE? VOCÊ NÃO TINHA ESSE DIREITO! ELA É MINHA ÚNICA AMIGA!
(s/m) : Você viu como ela se veste? o cabelo a maquiagem? Acha que isso é uma boa influência pra você?
(s/n) : E EU? JÁ VIU COMO EU ME VISTO? MEU CABELO E MINHA MAQUIAGEM? GOSTARIA QUE OUTRAS PESSOAS PENSASSEM ISSO DE MIM? A MINHA PRÓPRIA MÃE!
(s/m) : Eu só faço o melhor pra você.
(s/n) : Pode deixar que EU escolho o que é melhor pra MIM! (Subi as escadas correndo indo ao banheiro e peguei ma mochila coloquei algumas roupas e alguns pares de tênis tudo que eu precisava para sair daquele lugar, pus uma blusa do Evanescence, um moletom preto com capuz, o primeiro All Star que eu ví, e pulei a janela descendo por uma árvore já que meu quarto é no segundo anda. Rapidamente fui andando até ouvir alguém chamar meu nome)
XXX : (s/a)?
(s/n) : Cary.
Cary : O que você tá fazendo aí?
(s/n) : Cary eu...
Cary : Pera vem cá no meu quarto.
(s/n) : Ok. (Fui andando até a porta da casa e Cary à abriu)
Cary : Entra aí.
(s/n) : Não posso alguém pode me ver.
Cary : Relaxa não tem ninguém em casa.
(s/n) : Tá (Falei e entrei)
Cary : Pode começar explicando o porque de você estar na rua esta hora, ainda mais no meu bairro que não é tão perto do seu. (Então eu contei tudo a ela) - Nossa... (s/a). Eu nunca achei que a sua mãe fosse pensar isso de mim, mesmo pelo o que ela falou pra min hoje à tarde, achei que fosse só stress ou algum problema, mas nada assim.
(s/n) : É, e é por isso e muitas outras coisas que eu estou fugindo, ou melhor, me livrando de lá.
Cary : (s/a) eu tomei uma decisão. Quero ir com você, conheço uma amiga onde podemos ficar e
(s/n) : NÃO CARY, para, você não vem comigo!
Cary : Isso quem decide sou eu.
(s/n) : Era por isso que eu não queria te avisar.
Cary : Eu não tenho nada aqui, só você, até minha mãe mas eu falo com ela depois, VOCÊ é minha melhor amiga, minha verdadeira família, e já está decidido.
(s/n) : Mas... Então tudo bem, se essa é a sua decisão.
Cary : Tá vou arrumar minhas coisas e já volto, ok.
(s/n) : Ok, não demora.(Ela me deu um selinho rápido e subiu, poucos minutos depois ela desceu)
Cary : Pronto vamos?
(s/n) : Sim. (Assim chegamos lá por volta de 3:00, logo a porta foi aberta por uma menina muito bonita que aparentava ser um pouco mais velha do que nós, de cabelo preto com mechas vermelhas)
Cary : ...

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